sexta-feira, 3 de julho de 2015


247 - A tocha que será utilizada nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 foi apresentada na manhã desta sexta-feira, 3, em uma cerimônia em Brasília. Com a presença da presidente Dilma Rousseff, de diversos atletas olímpicos, e integrantes do Comitê Organizador do evento, foi anunciado, também, como será o revezamento da chama olímpica pelo Brasil.
O Comitê Organizador lançará uma campanha nacional para receber histórias de brasileiros que possam conduzir a tocha. A estimativa é de 12 mil pessoas poderão carregar o objeto por cerca de 200 metros. Ao todo a chama olímpica percorrerá 20 mil km e voará 10 mil milhas pelo país.
"Com a tocha dos Jogos do Rio-2016 cresce para nós tanto a responsabilidade quanto a emoção. Está chegando o dia em que seremos o primeiro país da América do Sul a sediar o maior evento esportivo da terra", discursou a presidente Dilma Rousseff. "Vamos receber à altura o desafio que recebemos. Faremos com hospitalidade uma Olimpíada histórica. Uma página muito importante na história do nosso povo. Esta tocha circulará pelo Brasil, será empunhada por homens e mulheres do nosso povo", disse a presidente. 
A tocha traz como característica marcante um mecanismo que a faz 'crescer' quando está acesa. No momento em que recebe o fogo olímpico, espaços coloridos se abrem no objeto. Criada pela Chelles & Hayashi, que venceu um concurso realizado pelo comitê organizador, ela é produzida em alumínio reciclado, resina e acabamento acetinado, pesa entre 1 kg e 1,5 kg e mede 63,5 cm. Quando aberta, chega a 69 cm.
A chama será acessa em maio na Grécia e nos 90 dias que antecederem a abertura dos Jogos, a tocha visitará 300 municípios de todas as regiões do país.
Apenas 83 cidades terão a oportunidade de permanecer com a tocha por uma noite. Com ponto de partida em Brasília, ainda em maio, a chama olímpica terminará sua jornada no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, na cerimônia de inauguração dos Jogos no dia 5 de agosto de 2016.
"O mais importante é integrar o povo brasileiro aos Jogos. Eles serão no Rio de Janeiro, mas eles são do Brasil. Nesse momento o que mais importa é que cada ser humano que participar possa deixar sua história", afirmou o presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman. "Vamos celebrar a tocha e vamos celebrar o momento em que eles estão comemorando conosco. A união será o maior legado que os Jogos deixarão para o Rio e para o país".

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