segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Olimpíadas consolidam ascensão do Brasil', diz 'WSJ'

A vitória do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016 ainda foi comentada em jornais do mundo todo nesta segunda-feira.

Nos Estados Unidos, o Wall Street Journal lembra que a escolha "traz os Jogos para a América do Sul pela primeira vez e cristaliza a ascensão do Brasil como poder econômico e político".

Descrevendo o processo de votação e as apresentações de cada cidade, o jornal cita um integrante do COI dizendo que pouco poderia ser feito para que os Jogos não fossem realizados na América do Sul.

O WSJ ainda fala da festa que se seguiu ao anúncio, em Copacabana, dizendo que "no momento em que o Brasil se tornou uma força econômica com suas recém descobertas reservas de petróleo e crescente influência no diálogo internacional sobre comércio, muitos moradores afirmam que sediar as Olimpíadas é a cereja no bolo".

O jornal comenta que, além disso, a derrota de Chicago na primeira rodada de votação foi um golpe para o presidente americano Barack Obama, que resolveu, de última hora, participar da apresentação da cidade em Copenhague.

"A recusa (de Chicago), foi constrangedora para o presidente: Obama voou para Copenhague durante a noite para fazer um discurso de sete minutos para o COI na sexta-feira de manhã. A primeira-dama, Michelle Obama, passou a maior parte da semana na cidade, fazendo lobby junto aos membros do COI, a personalidade de TV Oprah Winfrey, de Chicago, também se uniu à campanha", diz o WSJ.

O jornal ainda cita um historiador americano afirmando que a derrota joga um balde de água fria na noção de que ser um rosto novo e ter uma retórica mais aberta vai mudar o modo como o resto do mundo vê os Estados Unidos.

O El País, da Espanha, lembra que, quando assumiu o segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Brasil "estava cansado de ser um país emergente".

Segundo o jornal, ao dar a vitória para o Rio, mais do que premiar o projeto, o COI "premiou a situação geoestratégica brasileira (serão os jogos de todo o continente, América Latina) e a pujança econômica ascendente deste gigantesco país, cada vez mais emergente e menos terceiro-mundista".

Para o El País, é esta ambição de levar o Brasil à categoria de "desenvolvido" que fará Lula entrar para a história, citando a diminuição da pobreza extrema e o crescimento econômico alcançados no país, nos últimos anos.

"Em termos de progresso e bem estar não há dúvidas de que Lula e seu predecessor, Fernando Henrique Cardoso, foram muito positivos para o Brasil, cuja economia é a nona do mundo (maior que a espanhola), mas cujo potencial de crescimento - ajudado pelo maná das gigantescas reservas de petróleo submarinas, recentemente descobertas - pode ajudá-la a escalar, no prazo de uma década, à quinta ou sexta posição do planeta." "O futuro do Brasil, com suas luzes e suas sombras, determinará sem dúvida o futuro da América Latina, já que sua economia é nada menos do que metade da região", afirma o El País.

E na Grã-Bretanha, em uma coluna de humor, o Independent comentou a escolha do Rio: "Era meio óbvio. Primeiro, a América do Sul nunca sediou uma Olimpíada e segundo... bem, o Rio tem muito mais glamour e é muito mais excitante do que os outros. A gente sabe que eles vão fazer uma festa memorável. Ronnie Biggs e eu já estamos comprando nossas passagens".
UOL Celular

domingo, 4 de outubro de 2009

Para Nuzman, projeto do Brasil vai virar paradigma

LUCIANA COELHO
RODRIGO MATTOS
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo

Após a conquista da sede dos Jogos Olímpicos, o presidente do comitê organizador da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, passou a adotar um discurso professoral em relação a candidaturas olímpicas. Ele acredita que a postulação brasileira será usada como doutrina, como exemplo em futuras disputas.

Nuzman chegou a dizer que previu o resultado entre as finalistas em Copenhague, Brasil e Espanha, com quase o mesmo placar registrado de fato. Segundo ele, seu estudo mostrava que o Rio de Janeiro ganharia por 67 votos contra 33 de Madri. O resultado real, anteontem, foi de 66 a 32.

"Decidimos organizar o Pan para nos candidatar para 2016'", afirmou ele. "Em 2012, não estávamos prontos. Você tem que perder para ganhar depois".

Sua opinião é que vários países devem se candidatar para 2020 para perder e então aprender como é o processo.

Nuzman ainda comentou sobre a participação do presidente Lula no processo, indicando que apenas o Brasil acertou ao usar seu chefe de estado. "Só ele participou de todo o processo. Os outros, com todo o respeito, não'", analisou.

Ainda contou que as cartas do presidente do Brasil para os membros do COI foram personalizadas, não circulares, com um padrão, como as de seus pares dos outros países.

"Nos últimos meses ainda fiquei bastante tempo sem dar entrevistas para evitar que qualquer comentário fosse usado. Qualquer notícia pode ser usada", contou ele, que ficou viajando pelo mundo. "Encontramos com os membros do COI pelo menos duas vezes".

Por fim, Nuzman fez elogios aos consultores internacionais contratados pela campanha, como o marqueteiro Mike Lee, que conseguiu conquistar sua segunda Olimpíada como membro de candidatura -- a primeira foi a de Londres.

sábado, 3 de outubro de 2009

Sim, nós vencemos!

O Globo

Manchete: 2016, o ano que já começou

Agora só faltam 7 para:
Fazer uma estação de metrô por ano
Duplicar as vagas da rede hoteleira
Despoluir a Baía e as lagoas da Barra
Construir e reformar 33 instalações esportivas

Foi uma decisão histórica e emocionante, que levou às lágrimas o presidente Lula e as mais de 30 mil pessoas que foram à Praia de Copacabana e comemoraram em clima de Copa do Mundo a conquista do Rio.

Pela primeira vez, os Jogos Olímpicos serão na América do Sul, e o Brasil se juntará a EUA, Alemanha e México no restrito grupo de países que fizeram a Copa do Mundo e uma Olimpíada em apenas dois anos.

Agora os governos municipal, estadual e federal terão que trabalhar muito para tirar do papel as promessas feitas ao COI. São apenas sete anos para fazer em 50: renovar o caótico sistema de transportes (foram apenas duas novas estações de metrô nos últimos oito anos), duplicar para 48 mil as vagas em hotéis, modernizar a infraestrutura de segurança, despoluir a Baía de Guanabara e as lagoas da Barra, e construir e reformar 33 instalações esportivas, inclusive a Vila Olímpica.

Pelé e João Havelange foram decisivos na vitória, que se mostrou até fácil: 66 votos contra 32 de Madrid. Chicago foi eliminada de cara. O mercado financeiro festejou. (págs. 1, Caderno Especial 29 e editorial “Hora da virada”


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Folha de S. Paulo


Manchete: Olimpíada de 2016 será no Rio

Cidade vence Madrid em votação final do Comitê Olímpico e será a 1ª da América do Sul a sediar Jogos. Lula chora e diz ter vivido um de seus dias mais emocionantes; evento vai custar R$ 28 bi ao país.

O Rio de Janeiro foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016, após bater Madrid por larga vantagem (66 a 32) no último turno da votação do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague (Dinamarca). Antes, o Rio já havia superado Chicago, eliminada no primeiro turno, e Tóquio, no segundo. É a primeira vez que uma cidade da América do Sul receberá uma Olimpíada – marcada para depois da segunda Copa no Brasil, em 2014.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou com a escolha e disse ter vivido “talvez” o dia mais emocionante de sua vida.

“Sempre achei que tinha alguma coisa que faltava ao Brasil. Por sermos um país colonizado, a gente tem mania de pensar pequeno”, disse o presidente, que assistiu à votação ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do prefeito Eduardo Paes (ambos do PMDB). Os Jogos devem custar R$ 28 bilhões ao país.

A escolha do Rio refletiu a divisão do COI entre o grupo de seu atual presidente, Jacques Rogge, que apoiou veladamente o Brasil, e o ex-presidente Juan Antonio Samaranch, cujo filho chefiava a campanha por Madrid.

A viagem de Barack Obama à Dinamarca não evitou a eliminação de Chicago, base do presidente dos EUA. Num dia fraco nos mercados mundiais, a escolha do Rio fez a Bovespa fechar com alta de 1,18%. (págs. 1 e Especial Rio 2016)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Olimpíada de 2016 é do Rio

Após duas tentativas, cidade derrota Chicago, Tóquio e Madrid. Escolha histórica coloca os Jogos pela primeira vez na América do Sul. Desafio é maior porque o Brasil fará também a Copa de 2014

O Rio de Janeiro foi escolhido ontem como sede da Olimpíada de 2016. A decisão histórica acaba com 120 anos de assimetria política e desportiva, ao colocar os Jogos Olímpicos na América do Sul pela primeira vez.

O projeto brasileiro, iniciado há 10 anos e derrotado anteriormente duas vezes, desta vez superou três concorrentes fortes: Chicago, Tóquio e, por fim Madrid. O placar da última votação no Comitê Olímpico Internacional (COI) foi implacável: 66 votos para o Rio, 32 para Madrid.

Embora o projeto carioca fosse considerado perfeito do ponto de vista técnico, o que pesou a favor da decisão do COI foi a possibilidade de universalizar os Jogos.

Além dos simbolismos, a escolha acrescenta desafio ao futuro próximo do Brasil, que será sede da Copa do Mundo de 2014. “Temos consciência do que é preciso fazer”, disse o presidente Lula. (págs. 1 e Caderno Especial)

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Jornal do Brasil


Manchete: Sim, nós vencemos

A alegria atravessou o Atlântico e ancorou em Copacabana e na alma carioca. Enfim, materializou-se o sonho olímpico graças ao trabalho da delegação brasileira. Comandados pelo presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, superamos a Chicago de Obama, a Madrid do rei Juan Carlos e a Tóquio do imperador Akhito.

Edição especial radiografa a festa e aponta os desafios do Rio para abrigar os Jogos. (págs. 1, Tema do dia A2 a A6. Caderno Especial Rio 2016. Coisas da Política A2. Informe JB A4. Editorial A8 e Anna Ramalho A14)


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Correio Braziliense


Manchete: Nosso senhor dos anéis

Rio faz sonho olímpico virar realidade e país vai gastar R$ 29 bi

Copenhague – Ao vencer cidades do porte de Madrid, Chicago e Tóquio para conquistar o direito de sediar as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro lançou o Brasil no seu maior desafio deste século.

Pelos próximos sete anos, o país terá de provar que reúne condições de organizar a maior competição esportiva do mundo, tarefa que exige planejamento, investimento e empreendedorismo. E custa caro. Pelas estimativas iniciais, os Jogos do Rio vão custar R$ 29 bilhões, com recursos públicos e privados.

Rumo às Olimpíadas, o Brasil mostrou competência. Com um projeto bem elaborado, uma campanha emocionante e o convincente argumento de que a América do Sul precisa conhecer o espírito olímpico, a Cidade Maravilhosa arrasou a capital espanhola no votação final do COI, recebendo 66 votos, contra 32 da rival.

“É o dia em que me senti mais orgulhoso de ser brasileiro”, disse, em lágrimas, o presidente Lula. Na cidade do Cristo Redentor, a festa tomou conta da Praia de Copacabana. (págs. 1, Super Esportes 2 a 11 e Visão do Correio 24)

Sinopse Radiobras

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio ganha Olimpíadas de 2016 e Brasil já se prepara para gastar R$ 25,9 bi

Lello Lopes
Em Copenhague (Dinamarca)

Depois de três tentativas fracassadas, o Brasil finalmente ganhou a disputa pela sede dos Jogos Olímpicos. Agora, o governo brasileiro pode se preparar para colocar a mão no bolso. O projeto é estimado em R$ 25,9 bilhões, cifra sem precedentes na história do esporte nacional.

RIO QUASE GANHOU NO SEGUNDO TURNO

  • Reuters

    A eleição do COI para escolher a sede das Olimpíadas de 2016 terminou apenas no terceiro turno, mas o Rio de Janeiro quase venceu já na segunda etapa.

    Após a eliminação de Chicago, o Rio de Janeiro recebeu 46 votos, contra 29 de Madri e 20 de Tóquio. Caso mais dois membros do COI tivessem optado pelos brasileiros, a votação teria terminado ali. No último turno, a candidata brasileira recebeu 66 votos, contra 32 de Madri.

    O curioso, porém, é que, no primeiro turno, o Brasil não venceu. A melhor da etapa foi Madri, com 28 votos. O Rio recebeu 26, Tóquio, 22, e Chicago ficou fora com 18.

Dinheiro para isso, garantem as autoridades, existe. "Entre as dez maiores economias do mundo, só o Brasil nunca organizou os Jogos Olímpicos", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles também fez coro. "Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê que seremos a quinta até 2016. Já somos o quinto maior mercado publicitário do mundo e ainda estamos crescendo. E graças ao descobrimento do maior campo petroleiro do mundo, temos também grande reserva de petróleo. Nossa força econômica traz a certeza que podemos ter os Jogos Olímpicos".

O Rio de Janeiro bateu nesta sexta-feira Madri na rodada final da disputa para conquistar o direito de organizar os Jogos de 2016, por 66 votos a 32. Com isso, encerra um sonho que começou em 1992 e que já custou mais de R$ 180 milhões só em candidaturas. Chicago e Tóquio também foram superadas pelos cariocas.

O anúncio, feito pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, provocou uma reação histérica na delegação brasileira. O presidente Lula foi envolvido por abraços de políticos, atletas e dirigentes esportivos. A maioria deles aos prantos.

Com a vitória, o Rio se torna a primeira cidade sul-americana a ser sede de uma Olimpíada. Além disso, faz o Brasil repetir os feitos de México, Alemanha e Estados Unidos, que organizaram, com diferença de dois anos, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo.

A caminhada brasileira rumo à sede da Olimpíada se iniciou em 1992, com a frágil campanha de Brasília para abrigar os Jogos de 2000. O Rio entrou na disputa duas vezes, para as Olimpíadas de 2004 e 2012, antes de sair finalmente vencedor.

A campanha Rio 2016 começou tímida. Na fase inicial da candidatura, o Rio de Janeiro ficou em quinto lugar na avaliação realizada pelo COI, atrás até mesmo de Doha, que não foi à fase final porque proprôs os Jogos em um período de extremo calor.

Com o tempo, a candidatura carioca entrou nos eixos. A campanha maciça feita pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, frente aos membros do COI, aliada à influência do ex-presidente da Fifa João Havelange e o corpo a corpo realizado por Pelé fizeram com que o Rio conquistasse os votos decisivos da eleição.

A apresentação desta sexta-feira também influenciou no resultado. O Brasil se defendeu em quatro idiomas (inglês, francês, espanhol e português) e contou com discursos de Havelange, Nuzman, Sergio Cabral (governador do Rio), Eduardo Paes (prefeito da cidade), Henrique Meirelles (presidente do Banco Central), Isabel Swan (medalhista olímpica) e do presidente Lula, que pediu ao COI "vencer o desafio" de expandir os Jogos Olímpicos.

"O Lula disse que nunca tinha participado de um momento tão bonito. Ele é um personagem fantástico, nunca vi alguém com um amor tão grande pelo Brasil", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O discurso do presidente Lula e o projeto do Rio de Janeiro comoveram os membros do Comitê Olímpico Internacional. Na votação, a cidade de Chicago, que era apontada até como favorita, foi a primeira a ser eliminada. O resultado provocou reações de surpresa e festa no centro de imprensa do Bella Center, onde a eleição foi realizada.

Logo em seguida foi a vez de Tóquio ser eliminada, para a tristeza dos atletas japoneses que acompanharam a apuração ao lado dos jornalistas. Ficaram para a final Rio de Janeiro e Madri. E, após uma hora de espera, a cidade brasileira foi finalmente anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Agora, com a vitória, o Rio de Janeiro precisa acabar com a desconfiança de que cometerá os mesmos erros do Pan. Para colocar os Jogos Pan-Americanos de 2007 de pé o Rio gastou bem mais do que estava previsto no orçamento e não entregou alguns pontos chaves do projeto, como a melhoria na rede de transporte.

O transporte, aliás, é um dos pontos fracos do projeto para 2016. O sistema de hotelaria da cidade também causa preocupação, uma vez que o Rio ainda não tem a garantia de que todos os quartos prometidos serão entregues.

Para resolver os problemas, o Rio de Janeiro apostou no maior orçamento entre as cidades finalistas. A Olimpíada de 2016 vai custar cerca de US$ 14 bilhões, com os gastos divididos entre os governos federal, estadual e municipal e a iniciativa privada.

Enquanto a gastança não começa, o clima é de festa. A expectativa é que 100 mil pessoas compareçam à praia de Copacabana para comemorar a vitória carioca. Em Copenhague, a festa será realizada no hotel SKT Petri, quartel-general da delegação brasileira na cidade.

Brasil disputa só com Madri sede das Olimpíadas em 2016

Ângela Kempfer

O Brasil está a um passo de ser sede das Olimpíadas em 2016. O resultado das primeiras votações foi divulgado em Copenhague, na Dinamarca. A cidade candidata, o Rio de Janeiro venceu de Tóquio e Chicago e agora só compete com Madri - Espanha.

As duas cidades foram definidas depois da terceira rodada de votação, A primeira a ser eliminada foi a cidade de Chicago – EUA, maior concorrente do Rio, conforme analistas antes da votação.

Depois Tóquio foi eliminada. O que fez a diferença, segundo jornalistas esportivos, foi a apresentação do material publicitário e das justificativas para que o Rio fosse a sede das competições.

O presidente Lula fez um discurso emocionado e vídeo produzido por Fernando Meirelles mostrou a alegria do povo nas ruas do Rio de Janeiro, com o slogan, em vários idiomas, "A paixão nos une", e um mosaico humano com os anéis olímpicos na beira da praia.
Além do governador e do prefeito do Rio, a velejadora Isabel Swan, medalha de bronze nos Jogos de Pequim-2008 na classe 470, com Fernanda Oliveira, defendeu a candidatura em nome dos atletas. Ressaltou a importância de Pelé para o esporte brasileiro e destacou Daniel Dias, multicampeão paraolímpico, e Barbara Leôncio, jovem promessa do atletismo, antes de passar a palavra para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o único a discursar em português, que caprichou no aspecto emocional em seu discurso.
“Para os outros, é apenas mais uma Olimpíada. Para nós, será uma oportunidade sem igual. É um continente que nunca recebeu os Jogos Olímpicos. Chegou a hora de corrigir esse desequilíbrio”, pediu Lula


No Rio de Janeiro, hoje é ponto facultativo, mas a população aguarda o resultado em evento público na praia.

O anúncio oficial será às 13h30, horário de Brasília.